Curadoria Figital

Hoje, os espaços de aprendizagem não precisam — e não devem — estar limitados a um único ambiente físico. A escola como um todo pode ser ativada como território de descoberta, com coleções distribuídas pelas salas, corredores, painéis interativos e outros dispositivos que integram o cotidiano escolar.

A FIGITECA nasce dessa visão ampliada: toda a escola pode se tornar um ecossistema cultural e educativo vivo, quando as coleções passam a ser organizadas de forma criativa, participativa e conectada.

No século XXI, os processos educativos não se concentram apenas em pontos de acesso e controle dos livros e documentação. O que se propõe é um espaço de inteligência colaborativa, onde cultura e aprendizagem emergem de forma distribuída e significativa, por meio da curadoria de coleções que se desdobram tanto no espaço físico quanto digital.

Essa proposta demanda uma transformação profunda. Uma nova consciência, capaz de gerar tecnologias, práticas e diretrizes alinhadas com os desafios contemporâneos da educação. É preciso repensar a atuação dos profissionais da escola, substituindo a lógica do controle pela da composição — com curadoria ativa e criação compartilhada de repertórios em educação, tecnologia e cultura.

A metodologia ExtraLibris oferece esse alicerce conceitual e tecnológico. Estruturada em torno da curadoria colaborativa de coleções conectadas, ela propõe a catalogação de itens (como livros, objetos ou produções dos alunos), lugares (prateleiras, murais, painéis digitais), seleções (agrupamentos simbólicos e temáticos) e eventos (manifestações culturais envolvendo os participantes da comunidade escolar).

Essa organização permite compor ambientes figitais — híbridos, interativos e dinâmicos — que refletem e estimulam os repertórios culturais e criativos da escola. São espaços onde estudantes podem organizar e compartilhar livros ou materiais trazidos de casa, criar coleções com seus colegas, ou colaborar em projetos com professores e outros membros da comunidade.

FIGITECA é isso: não um lugar, mas um movimento. Uma plataforma viva. Uma nova forma de pensar e viver a escola — como espaço expandido de aprendizagem, criação e formação cultural para todos.

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